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Um juiz federal em Nova York agendou uma conferência telefônica no processo por difamação de E. Jean Carroll contra o presidente Trump, um sinal de que o caso está avançando, apesar das tentativas do Departamento de Justiça de intervir.
A conferência inicial foi agendada para 11 de dezembro às 9h30, antes do juiz Lewis Kaplan.
“Estamos ansiosos para finalmente avançar com a descoberta do caso, que está em espera desde que Trump apresentou sua moção de suspensão em fevereiro passado, e esperamos a conferência inicial no caso de E Jean Carroll em 11 de dezembro, se as partes não consegue chegar a um acordo sobre um cronograma ”, disse a advogada de Carroll, Roberta Kaplan, em um comunicado fornecido à ABC News.
O juiz Kaplan, que não tem nenhuma relação com o advogado do queixoso, rejeitou no mês passado a tentativa do Departamento de Justiça de substituir o presidente Trump como réu em um processo que alegou que ele difamou Carroll quando a acusou de mentir sobre um suposto estupro em uma loja de departamentos provador.
O Departamento de Justiça alegou sem sucesso que o presidente estava agindo no âmbito de suas funções oficiais quando negou as alegações de Carroll.
"O presidente dos Estados Unidos não é um 'funcionário do governo' no sentido dos estatutos relevantes", escreveu Kaplan. "Mesmo se ele fosse um 'funcionário', as declarações supostamente difamatórias do presidente Trump sobre a Sra. Carroll não estariam dentro do escopo de seu emprego."
O processo por difamação está entre as vulnerabilidades legais que o presidente Trump enfrenta ao deixar o cargo.
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